| 18/03/2008 15h49min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que o país vai superar a ausência dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que o Senado derrubou em dezembro.
— Vocês sabem que no final do ano teve um grupo de pessoas lá no Senado da República que tem uma imaginação, que eu diria, extraordinária, resolveram tirar a CPMF do governo. Isso significou retirar R$ 120 bilhões do governo até 2010, nos quais estavam incluídos o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Saúde — afirmou Lula, durante lançamento de obras do PAC em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Segundo ele, R$ 24 bilhões eram para a saúde. O presidente disse que a oposição dizia:
— Oh, não vamos deixar passar, porque imagina se esse Lula tiver R$ 120 bilhões até 2010, ele vai querer eleger o seu sucessor. Nós temos que derrotá-lo. Mas como eu tenho sorte, se Deus quiser, eu vou arrecadar os R$ 40 bilhões que me tiraram, vou fazer
todos os programas que eu queria fazer
na área da saúde e eles vão ficar com mais raiva ainda, porque as coisas vão acontecer da mesma forma.
Para demonstrar que o PAC tem isenção política, Lula disse que R$ 8 bilhões foram destinados ao Estado de São Paulo e outros R$ 4 bilhões para Minas Gerais, ambos Estados governados por tucanos — José Serra e Aécio neves, respectivamente.
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