| 14/03/2008 17h17min
Representantes do Movimento de Trabalhadores Desempregados (MTD), da Via Campesina e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que fizeram manifestações nesta sexta-feira, na Capital, cobrando ampliação do direito de tarifas sociais para conta de energia elétrica, estão reunidos nesta tarde na Assembléia Legislativa (AL) com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Segundo um dos militantes do MTD Antônio João Lima, a categoria reivindica que seja cumprida uma determinação para inclusão de cerca de 300 famílias da Capital, Canoas, Eldorado e Viamão na tarifa social. Ele diz que as famílias fazem parte do grupo de pessoas que teria direito ao benefício: consumo mensal de até 220 KW/h, ser de baixa renda e participar de movimentos sociais.
Lima diz que o objetivo da reunião com Dilma é tentar encaminhar uma audiência dos líderes dos movimentos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para discutir a questão dos atingidos por barragens no
país, além de discutir a
tarifa social. Segundo a assessoria da bancada do PT na AL, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também faz parte dos assuntos da reunião.
— Hoje é o dia internacional da luta dos atingidos por barragens e há mais de um milhão de atingidos no país que perderam suas casas e nunca foram indenizados — diz Lima.
Manifestantes estiveram na AES Sul
No início desta tarde, os manifestantes estiveram na sede da AES Sul, na Rua Dona Laura, 320. Quatro integrantes dos movimentos foram recebidos por representantes da empresa. No encontro, foi entregue à AES Sul documentos com reivindicações das categorias em relação a tarifas sociais para a conta de energia elétrica.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o departamento jurídico irá analisar a documentação e em 15 dias deve ter uma nova reunião com os integrantes dos movimentos, que também entregaram o mesmo documento na Companhia
Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
— Vamos agora
nos preparar para, se for necessário, fazer novas manifestações daqui a 15 dias para garantir que serão cumpridas as promessas.
Após uma manhã tumultuada na Capital, as pistas da Avenida Ipiranga, no sentido bairro-centro foram liberadas por dezenas de manifestantes. Pela manhã, os cerca de cem integrantes haviam bloqueado a pista para reivindicar desconto nas taxas de energia elétrica cobrada pelas companhias. Os manifestantes chegaram em cinco ônibus e se reuniram na esquina das avenidas Antônio de Carvalho com a Bento Gonçalves.
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