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 | 09/03/2008 17h05min

Marido de Ingrid Betancourt acusa governo colombiano de desinteresse

Juan Carlos Lecompte afirmou hoje que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não quer a liberdade de sua esposa

Juan Carlos Lecompte, marido da ex-candidata à presidência colombiana seqüestrada há cerca de seis anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Ingrid Betancourt, afirmou neste domingo que tem a impressão de que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não quer a liberdade de sua esposa.

– Cada vez que estamos perto da libertação de Ingrid, o governo colombiano toma alguma medida militar ou política, ou então põe alguma trava, problema ou obstáculo – disse Lecompte, em entrevista à agência de notícias argentina Telam.

– Parece que o governo colombiano não quer a libertação da minha esposa Ingrid Betancourt.

Ele afirmou também que, segundo relatos de reféns já libertados, Betancourt, além das humilhações impostas pelas Farc, sofre com abusos de outros seqüestrados pela guerrilha colombiana. Lecompte se demonstrou satisfeito com o alívio das tensões entre os governo da Colômbia, Venezuela e Equador, motivadas pela ação do exército colombiano em território equatoriano realizada no dia 29 de fevereiro.

Na ocasião, o exército colombiano matou um líderes das Farc, Raúl Reyes. É muito bom que (os presidentes Uribe, Rafael Correa e Hugo Chávez) tenham feito as pazes, porque nesta situação de agressividade em que andavam é mais difícil buscar a libertação dos seqüestrados. Ontem, a agência Bolivariana de Notícias informou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez ordenou a retirada das tropas venezuelanas que ocupavam a região da fronteira do país com a Colômbia.

Hoje, o presidente do Equador, Rafael Correa, recebeu em Quito a comissão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que investigará as circunstâncias da operação colombiana contra os guerrilheiros das Farc. Segundo o site do governo equatoriano, o presidente agradeceu a colaboração da OEA na resolução da crise internacional e garantiu colaborar com os trabalhos da comissão.

Da parte de nosso governo transparente, honesto e de mãos limpas, jamais teremos algo a ocultar, disse Correa. Contem com nosso total apoio e colaboração na investigação. Segundo comunicado da OEA, a comissão segue para a Colômbia na próxima terça-feira, onde será recebida por Uribe. A comissão é formada pelo secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, o presidente do Conselho Permanente, Cornelius Smith, o representante do Brasil, Osmar Chohfi, e representantes de Argentina, Panamá, e Peru.

Agência Estado
 
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