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 | 07/03/2008 13h

Zapatero quer repatriar imigrantes ilegais com "dignidade"

Premier descarta regularização maciça de estrangeiros na Espanha, caso reeleito

O primeiro-ministro espanhol e candidato socialista à reeleição nas eleições de domingo, José Luis Rodríguez Zapatero, descartou nesta sexta-feira a promoção de novas regularizações maciças de imigrantes e afirmou que repatriará os que estiverem em situação irregular, caso se mantenha no cargo. Em entrevista publicada hoje pelo jornal El País, ele afirma que há cerca de 250 mil estrangeiros irregulares na Espanha. Perguntado sobre o que pensa em fazer com eles, respondeu:

— Na medida em que pudermos, repatriaremos. Sempre que tivermos um imigrante ilegal, ele será mandado de volta.

Zapatero especificou que a repatriação não é apenas para os que chegam:

— Elas também valem para os que já estão aqui. Mas obviamente, é mais fácil controlar os que chegam.

Perguntado se descartaria um processo semelhante de regularização em massa como o que fez após vencer as eleições de 2004, que recebeu críticas da oposição conservadora e de países europeus como França e Alemanha, Zapatero respondeu afirmativamente. Ele disse que é preciso fortalecer os fluxos legais e auxiliar a cooperação nos países de origem, "como temos feito com a presença de empresas espanholas na África e a criação de escolas profissionalizantes". O presidente do governo também disse que "é preciso repatriar com dignidade". Ele afirmou ter conseguido "uma política de redução muito grande dos que tentam chegar ao país e uma ampliação do número de repatriados".

A imigração foi um dos principais temas na campanha para as eleições gerais do próximo domingo, na qual o principal partido da oposição, o conservador Partido Popular (PP), fez do controle sobre os fluxos migratórios um de seus cavalos de batalha. Zapatero disse que a resposta ao fenômeno da imigração "não reside num discurso de rejeição, mas na ampliação das políticas sociais". Em relação à política externa, ele afirmou que, se vencer as eleições, o natural é que seja feita uma reunião com o novo presidente dos Estados Unidos, após o distanciamento registrado atualmente com George W. Bush.

EFE
 
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