| 05/03/2008 13h39min
Os 45 anos de tradição da Calçados Veância, de Estância Velha, no Vale do Sinos, não suportaram o câmbio desfavorável para as exportações. No próximo dia 14, as esteiras que vinham produzindo 2,5 mil pares diários para clientes nos Estados Unidos e Europa param e 360 funcionários serão dispensados.
— O problema todo é a moeda. Vamos manter a estrutura por seis meses e, se o dólar voltar a valorizar, talvez retomemos a produção — diz um dos sócios-diretores, Joni Moraes.
A exemplo da Calçados Reichert — maior exportadora de calçados do país que fechou suas unidades no ano passado — desde 1992, o Veância tinha a produção voltada para o mercado externo. Com a concorrência chinesa e a queda vertiginosa do dólar, os pedidos foram escasseando. Sem marca própria no mercado interno, o investimento em um novo público seria inviável.
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