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 | 11/02/2008 19h16min

Ibovespa sobe 2,65% e recupera perdas no mês

No ano, índice paulista ainda tem queda de 5,08%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalhou num único sentido nesta segunda-feira: para cima. Abriu em elevação e, no meio da tarde, quando as bolsas americanas viraram e também passaram a subir, renovou as máximas do dia. A agenda fraca de indicadores nos Estados Unidos e a compra de pechinchas foram as principais justificativas para o desempenho. O vencimento do índice futuro na próxima quarta-feira também pode ter influenciado, com os compradores (investidores que apostam na alta) pressionando o Ibovespa, principal índice.

O Ibovespa subiu 2,65% no fechamento, depois de oscilar entre a mínima de 59.081 pontos (0,01%) e a máxima de 60.805 pontos (+2,93%). Com o resultado de hoje, a perda acumulada no mês até a última sexta-feira foi devolvida e, até hoje, há alta de 1,94%. No ano, a bolsa ainda tem queda de 5,08%. O volume financeiro totalizou R$ 5,17 bilhões.

Wall Street, que devolveu as perdas e passou a subir apenas no meio da tarde, operava sem entusiasmo no fechamento da Bovespa. Às 18h15min, o índice Dow Jones avançava 0,43% e o S&P tinha alta de 0,58%. O Nasdaq registrava elevação de 0,75%, ajudado pela alta das ações do Yahoo!, que reagiram à recusa da oferta de compra feita pela Microsoft, de US$ 44,6 bilhões.

Uma das ações de destaque hoje foi Gerdau, que, além de estar com preço baixo, gerou atração por causa da expectativa do balanço, na quarta-feira, e do reajuste de seus preços, que foi confirmado na última hora do pregão. A Gerdau aumentou o preço do vergalhão entre 5% e 9,6%, em 28 de janeiro. Gerdau PN fechou em +8,14% e Gerdau ON, em +3,78%. As ações da Petrobras, por sua vez, encerraram em +1,93% as ON e +1,67% as PN. Outra blue chip (ação de primeira linha) do pregão, Vale PNA encerrou em +3,63%. Vale ON subiu 3,74%.

Fontes informaram que o valor do financiamento necessário para apoiar a oferta da companhia brasileira pela Xstrata dependerá da capacidade da Vale manter sua nota de risco de crédito (rating) de grau de investimento. A alta dos produtos básicos (commodities) no exterior, como metais e petróleo, também contribuiu e setores defasados, como bancos e construção civil, foram favorecidos no movimento de correção visto hoje.

Agência Estado
 
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