Líbano e Grécia serão os dois primeiros adversários da seleção brasileira masculina de basquete. Após sorteio realizado nesta quinta, os três times caíram no Grupo A do Pré-Olímpico Mundial. A competição será disputada entre os dias 14 e 20 de julho em Atenas.

O Brasil, que folga na primeira rodada, estréia no dia 15 contra os libaneses. Na terceira rodada, os brasileiros enfrentam os donos da casa. Os outros grupos ficaram assim definidos: Nova Zelândia, Cabo Verde e Alemanha no Grupo B; Coréia, Eslovênia e Canadá no C; e Croácia, Camarões e Porto Rico no D.

O técnico da seleção brasileira, o espanhol Moncho Monsalve, se mostrou satisfeito com a chave em que a equipe ficou. Ele alertou para o perigo de enfrentar a Grécia, mas disse conhecer bem o principal rival da primeira fase.
 
– Tenho bastante informação sobre os gregos e vamos poder estudá-los muito bem. O jogo que importa para nós é o cruzamento nas quartas-de-final. Vamos enfrentar Alemanha ou Nova Zelândia – estima o treinador, que se mostra confiante: – Acho que Brasil, Grécia, Croácia ou Eslovênia têm boas chances de ir à Pequim – acrescentou.
 
De acordo com o regulamento, na primeira fase, as 12 seleções se enfrentam nos respectivos grupos, e as duas primeiras colocadas de cada chave se classificam para as quartas-de-final. Os vencedores das semifinais estão classificados para a Olimpíada de Pequim, enquanto os perdedores se enfrentam para definir a terceira e última vaga.

Alemães temem Brasil

Favorita na disputa do Grupo B, a seleção alemã já pensa na segunda fase da competição. Assim, o técnico do time europeu, Dirk Bauermann, demonstrou preocupação com os jogadores nacionais que atuam na NBA: Leandrinho, Nenê e Anderson Varejão.

– Naturalmente, a Grécia é a grande favorita por jogar em casa – disse o técnico alemão. – Nosso objetivo é terminar em primeiro no grupo para evitar o confronto contra os gregos. Provavelmente, nosso adversário nas quartas-de-final será o Brasil, que pode ser um desafio muito difícil se contar com os três jogadores da NBA.

Cautela grega

Os gregos chegam à disputa pelas três últimas vagas olímpicas com um histórico respeitável. Campeã européia de 2005, superou a própria Alemanha na decisão. No Mundial de 2006, a Grécia bateu os Estados Unidos. Mesmo assim, o ala/armador Theo Papaloukas foi cauteloso ao comentar a situação de seu país para o torneio.

– A chave foi boa, mas não significa que nós vamos ou não nos qualificar. Não assumimos nada como garantido e temos de jogar com seriedade – avisou, valorizando o apoio da torcida para o desafio. – Temos uma grande arma. O torneio será realizado em Atenas e certamente teremos o apoio de nossos fãs. Mas eu repito, não assumimos nada como certeza. No esporte, você tem de jogar o jogo.

Atualizada às 21h33min.