O Inter suou muito para conquistar a primeira vitória no Gauchão, contra o Veranópolis. Edinho, Sorondo e Fernandão fizeram falta, mas os jogadores sentem mesmo é a ausência do motorzinho do time, o argentino Guiñazu, que está lesionado e só deve voltar a jogar em duas ou três semanas. 

Experiente, o volante Magrão destacou a importância do companheiro para o meio-campo colorado:

— O Guiña é um jogador de dinâmica, aquele cara que está toda hora na jogada, atravessa na sua frente e pega o seu jogador, depois volta e pega o dele, faz tudo. A gente teve duas ausências consideráveis. O Fernando, que é o líder dentro do campo, sabe posicionar o time e, com a bola no pé, sabe jogar e muito bem, e o Guiña, que é o motorzinho. Ele dá liberdade para o Alex jogar, ele joga em prol do time. É difícil você ver ele fazendo gol, chegando na frente, mas dá cobertura para a gente chegar.

O jogador reconheceu que um dos problemas do Inter é que o time ainda não sabe aproveitar todas as qualidades de Nilmar.

— A gente ainda não acertou no Nilmar, me refiro a mim e ao Alex. É isso que o Abel pede, o giro do Nilmar. A velocidade dele, para os padrões brasileiros, é impressionante, quando parte para cima. O Abel pede muito para a gente acertar essa bola, porque, se o Nilmar pegar na frente, é meio gol.

Apesar das dificuldades, Magrão ressaltou que o importante foi ter conquistado a primeira vitória no Gauchão.

— Estamos tentando começar bem o ano, somar o maior número de pontos possível, para não acontecer aquela coisa que aconteceu ano passado. Eu ainda não tinha chegado, mas de ouvir as histórias, sei que não podemos repetir e ficar de fora da fase final do Gauchão. Então, o importante é somar os três pontos — explica Magrão.

O Inter volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o São José, no Passo D'Areia, em Porto Alegre.