| 21/01/2008 18h37min
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta segunda-feira, em face ao cenário de forte queda das bolsas de valores pelo mundo a fora, que estaria havendo um fenômeno de "quase pânico" nos mercados, informa o site G1. Entretanto, reafirmou que a economia brasileira está preparada para enfrentar as turbulências externas.
— Hoje é um dia quase de pânico eu diria. Porque as bolsas caíram muito no mundo todo e isso traz um contágio. Uma cai e faz cair a outra, o que não quer dizer que amanhã será assim, ou depois de amanhã. As autoridades americanas deverão tomar medidas no sentido de acalmar os mercados. Então, eles poderão reverter esse quadro — disse a jornalistas.
Segundo ele, o nervosismo dos mercados representa, talvez, frustração com o anúncio do pacote de redução de impostos anunciado na sexta-feira pela administração do presidente americano, George W. Bush. Mantega avaliou ainda que a economia brasileira continua dando sinais de "vigor e vitalidade":
— Os investimentos
continuam crescendo e a demanda continua aquecida, mesmo sendo janeiro. Temos indicações de que as atividades continuam indo bem. Portanto, é possível que o Brasil consiga passar por essa crise sem maiores implicações.
Questionado sobre o recuo dos preços das "commodities" e a queda do superávit da balança comercial, o ministro afirmou que não se pode utilizar o resultado de um período curto e considerá-lo representativo.
— Caso isso ocorra, poderemos ter uma queda nos preços das commodities brasileiras e, portanto, uma queda do nosso saldo comercial. Mas que ainda continuará bastante positivo. Não podemos tomar um dia. Não é representativo — concluiu.
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