Um incidente depois da vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, neste domingo, desagradou a direção do Figueirense. O zagueiro Felipe Santana precisou de atendimento médico após a partida e o clube visitante não encontrou no estádio do JEC uma ambulância para fazer o transporte do jogador.

Aos oito minutos do segundo tempo, em uma cobrança de escanteio, Felipe Santana e Marcelo Ramos subiram para cabecear a bola e se chocaram no ar. O jogo foi paralisado por três minutos para que os dois jogadores, com cortes na cabeça, fossem atendidos. Felipe voltou ao gramado com uma faixa na testa e ficou até o final da partida. Já Marcelo Ramos tentou voltar à partida mas não conseguiu. Tonto e ainda sangrando, foi substituído por Anderson.

Depois do jogo, Felipe Santana sentiu-se mal e precisou ser levado a um hospital, para a sutura do corte no supercílio e a realização de exames médicos mais apurados. Porém, de acordo com os dirigentes alvinegros, não havia ambulância no estádio e o zagueiro foi transportado em um carro particular de um membro da Figueirense Participações que assistia à partida.

— Como pode não ter uma ambulância no estádio? — lamentou o diretor superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso, em entrevista ao repórter Fabiano Linhares, da rádio CBN/Diário.

Segundo a administração da Arena, não há espaço para a presença da ambulância dentro do estádio, e por isso o veículo estaria posicionado ao lado da rampa que dá acesso à torcida visitante. A ambulância teria sido colocada à disposição do Figueirense, de acordo com a versão da administração do estádio, mas o clube teria preferido o transporte particular.