| 11/01/2008 23h20min
Documentos, contratos, telefonemas, pagamento de tarifas para federações estaduais e muita correria. Esse é o clima de pré-temporada no Guarani, de Palhoça. Às vésperas do Campeonato Catarinense o clube ainda define o time e seleciona novos jogadores.
Para ajudar nas escolhas, conta com a experiência do campeão mundial Antônio Nunes, o Lico, do melhor time da história do Flamengo e atual gerente de futebol do Bugre. O trabalho do ex-rubro-negro é montar a equipe em poucas semanas contando com um orçamento apertado. A média salarial do Guarani é de R$ 1,5 mil, totalizando uma folha de pagamento de R$ 35 mil.
— Achar 20 bons jogadores é complicado. Os salários em São Paulo e no Paraná, por exemplo, são bem mais altos — avalia Lico.
Para ajudar nas contas do time, os contratos desse ano têm um novo formato. O Guarani adquiriu o direito de negociar seus atletas após três meses jogando pelo clube, recebendo uma porcentagem sobre o valor do passe.
— O time sempre foi uma vitrine para os jogadores mostrarem seu potencial aos grandes clubes. Depois, iam embora e o Guarani ficava com o prejuízo — explica.
Um problema mais difícil de resolver é a falta de investidores. Até agora, são três patrocinadores e outros quatro estão em fase de negociação; nenhum deles é de Palhoça.
O técnico é Antônio Marsal, o Colatina, que comandava o grupo sub-16 e estréia no profissional. Entre os jogadores, os destaques são dois veteranos: o zagueiro Alexandre Lopes e o atacante Sandro Silva.
Quem talvez não compareça para assistir aos jogos é a torcida. Como o estádio Renato Silveira não foi aprovado pela Federação Catarinense de Futebol, o Guarani teve que se contentar em jogar na Ressacada. O presidente Marcos Medeiros, no entanto, garantiu que disponibilizará ônibus para o deslocamento dos torcedores até a Ilha.
DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.