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 | 28/12/2007 14h38min

Onda de violência já matou 23 no Paquistão

Polícia tenta conter os protestos provocados pelo assassinato de Benazir Bhutto na quinta

Pelo menos 23 pessoas, entre elas quatro policiais, morreram na onda de violência que o assassinato da ex-primeira-ministra e líder opositora Benazir Bhutto desencadeou na província paquistanesa de Sindh, no sul do país, informou a emissora Dawn TV.

Na manhã desta sexta-feira, para facilitar o controle sobre os violentos protestos provocados pelo atentado que tirou a vida de Benazir, as forças de segurança de Sindh receberam autorização para atirar para matar.

Só em Karachi, a capital regional, 10 mil policiais zelam pela segurança nas ruas. Em outros pontos da província, mais 6 mil tentam conter a violência. No entanto, a forte mobilização não conseguiu impedir que dezenas de estabelecimentos comerciais fossem incendiados por multidões descontroladas.

Segundo a Dawn TV, cerca de 200 agências bancárias no país já foram destruídas pelo fogo, assim como trens, lojas e sedes de partidos políticos. A violência tem sido maior em Sindh, que é o principal reduto do Partido Popular do Paquistão (PPP), ao qual pertencia Benazir.

Em reação à morte da líder opositora, grupos de ativistas do PPP atacaram várias sedes da governista Liga Muçulmana-Q.

— Nossa gente está protestando nas ruas por este fato tão triste — disse o porta-voz do PPP Ghulam Abbas.

EFE
 
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