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 | 27/12/2007 21h16min

Venezuela condena assassinato de Benazir e faz votos de paz ao Paquistão

Morte da ex-premier também deixa pré-candidatos à presidência dos EUA indignados

O governo da Venezuela expressou sua condenação ao assassinato da ex-primeira-ministra paquistanesa e líder opositora Benazir Bhutto e fez votos para que o povo do Paquistão consiga superar suas diferenças de modo pacífico.

— O governo da República Bolivariana da Venezuela manifesta seu repúdio e condena a trágica morte Bhutto num ato de violência cega, que ainda matou outras mulheres e homens inocentes — diz a nota da chancelaria do país.

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos também expressaram sua indignação e preocupação. A democrata Hillary Clinton, que classificou o ataque como "uma tragédia", se disse triste com a morte de Benazir, a quem se referiu como uma líder "de enorme coragem política e pessoal". A ex-primeira-dama declarou que ela havia retornado "ao Paquistão para lutar pela democracia, apesar das ameaças e dos atentados anteriores contra sua vida".

— A preocupação de Bhutto com seu país e sua família impulsionou-a a arriscar sua vida pelo povo do Paquistão. Agora, ela fez seu último sacrifício — acrescentou a senadora por Nova York, segundo quem a morte da paquistanesa representa "uma tragédia para o seu país e um lembrete terrível do trabalho que é preciso ser feito para que haja paz, estabilidade e esperança em regiões do mundo paralisadas pelo medo, o ódio e a violência".

Barack Obama, senador democrata por Illinois, lembrou que Benazir "foi uma respeitada e persistente promotora das aspirações democráticas do povo paquistanês". Já o outro pré-candidato democrata, Bill Richardson, governador democrata do Novo México, disse que Benazir "foi uma mulher corajosa". Sua manifestação de pesar acrescentou um pedido para que o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, renuncie.

— Devemos usar nossa influência diplomática para forçar os inimigos da democracia a cederem — afirmou Richardson, dizendo que "o presidente Bush deve insistir para que Musharraf renuncie e seja formado imediatamente um governo de coalizão amplo, que agrupe todos os partidos democráticos".

No lado republicano, o senador John McCain, do Arizona, descreveu Benazir como "uma mulher notável, uma pessoa que pagou o preço mais alto por seu apego à moderação e sua rejeição ao extremismo". Ele afirmou que sua morte faz lembrar dos perigos "graves que enfrentamos, sobretudo em países como o Paquistão, onde as forças da moderação estão emboladas numa batalha feroz contra o extremismo islâmico violento". O ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani disse:

— É preciso levar à Justiça os assassinos de Bhutto e o Paquistão deve seguir seu caminho de retorno à democracia e ao império da lei. A morte de Bhutto nos lembra que o terrorismo, em qualquer parte, seja em Nova York, Londres, Tel Aviv ou Rawalpindi, é um inimigo da liberdade. Devemos redobrar nossos esforços para ganhar a guerra que o terrorismo nos impôs.

O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney destacou a necessidade dos EUA e outras nações "civilizadas do Ocidente e do mundo muçulmano" se unirem em "apoio aos líderes e povos islâmicos moderados, para ajudá-los em seu combate à violência e ao extremismo".

EFE
 
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