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 | 20/12/2007 21h00min

EUA indiciam cinco no "caso da maleta"

Réus são acusados de serem agentes venezuelanos encobrindo doação a Cristina Kirchner

Um grande júri dos Estados Unidos indiciou nesta quinta-feira quatro venezuelanos e um uruguaio por acusações de serem agentes ilegais da Venezuela num esquema para encobrir a fonte de quase US$ 800 mil que seriam supostamente usados na campanha eleitoral da atual presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner. As acusações são as mesmas apresentadas por um procurador federal para prender quatro dos suspeitos na semana passada, mas o processo inclui mais detalhes de supostos encontros e contatos telefônicos. O quinto suspeito está foragido.

Os acusados presos em Miami são os venezuelanos Franklin Duran, Carlos Kauffmann e Moisés Maiónica e o uruguaio Rodolfo Wanseele. O foragido é Antonio Jose Canchica. Os indiciados, que podem ser sentenciados a até 10 anos de prisão e multados em até US$ 250 mil, devem se manifestar sobre as denúncias perante um tribunal no próximo dia 28. Os advogados de defesa insistem que eles são inocentes. O caso está relacionado à apreensão pela alfândega argentina de uma maleta com US$ 790 mil em avião fretado de Caracas com o venezuelano-americano Guido Alejandro Antonini Wilson, que está cooperando com o FBI, a polícia federal dos EUA, e teria gravado encontros com os acusados.

Procuradores federais americanos acusam que o dinheiro teria sido enviado pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, para a campanha de Cristina. Os dois presidentes negam enfaticamente a acusação e afirmam que a investigação é politicamente motivada para desestabilizar seus governos. O grande júri é um órgão investigativo que determina se existem evidências suficientes para o indiciamento.

Agência Estado
 
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