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 | 17/12/2007 05h02min

Paulo Roberto Falcão: O tetra do Milan

Desta vez o favorito confirmou sua superioridade técnica e conquistou o título com inteira justiça. Nos dois mundiais anteriores, Liverpool e Barcelona caíram diante do São Paulo e do Internacional, embora os europeus fossem considerados favoritos porque possuíam equipes milionárias. Ontem, o Milan confirmou que sua equipe multinacional era mesmo muito mais qualificada do que o representante sul-americano - um Boca Juniors bravo, lutador, mas carente de bom futebol.

Foi um jogo unilateral, embora o Boca tenha empatado um minuto depois do primeiro gol de Inzaghi e tenha colocado um chute na trave de Dida quando estava 2 a 1 para o Milan. Mas acabou sendo um massacre italiano, se é que dá para chamar de italiana uma equipe com tantos estrangeiros. O time que terminou o jogo, por exemplo, tinha quatro brasileiros.

Outra curiosidade é a média de idade do time milanês. Vários jogadores com mais de 30 anos estavam em campo, contra uma equipe argentina relativamente jovem. O zagueiro Paolo Maldini, que atuou do início ao fim, está prestes a completar 40 anos. Ancellotti optou pela experiência e se deu bem, pois o Milan mostrou tranqüilidade durante toda a decisão, mesmo quando sua defesa teve falhas de posicionamento e proporcionou chances até para a cabeceada de adversários de pouca estatura.

Mas Pirlo, Kaká e Seedorf desequilibraram. Depois de um primeiro tempo presos na marcação argentina, eles encontraram os espaços de que necessitavam para impor a sua qualidade. Passaram a se movimentar mais pelas laterais, tabelaram e chegaram na frente em condições de concluir, especialmente Kaká, que acabou sendo o nome do jogo com um gol e duas assistências perfeitas nos gols de Inzaghi. Foi uma vitória inquestionável do melhor time, dos melhores jogadores e também de um esquema de jogo pensado para a decisão.

Ancellotti e seu time mereceram o primeiro Tetra da história dos Mundial de Clubes.

Orgulho
Ele até pode pertencer a Jesus, como ostentou na camisa escondida sob a malha milanesa, mas seu futebol pertence ao Brasil e orgulha todos os brasileiros. Kaká saiu de campo feliz, foi escolhido o melhor do jogo e hoje deve ser confirmado como melhor do ano pela Fifa. Ao final do jogo, lembrou o significado da vitória de ontem para a rivalidade sul-americana: "O Milan tem muitos brasileiros, por isso ganhar dos argentinos deixa um gostinho especial".

Brasileiros
Kaká foi o rei da final, mas Cafu e Emerson também tinham motivos particulares para vibrar com o título conquistado ontem. Cafu foi campeão mundial naquele estádio e Emerson também era para estar lá em 2002, mas lesionou-se na véspera.


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