O meia Kaká, que se prepara no Japão para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa com o Milan, deu neste sábado, após o treinamento da equipe italiana em Yokohama, uma dimensão exata do que representa o torneio internacional para o clube. Vale mais, até, que seus prêmios individuais, como o troféu Bola de Ouro, dado pela revista francesa France Football nesta semana.

– Para nós sul-americanos, este é um torneio importantíssimo e eu, com meus companheiros, faremos de tudo para vencê-lo e escrever o nosso nome na história do campeonato e também na do futebol – afirmou Kaká, que ainda pode ganhar o prêmio de melhor do mundo em 2007 pela Fifa.

Preocupado com seus próximos adversários, o meia brasileiro revelou que vai acompanhar com atenção a partida entre Urawa Red Diamonds, do Japão, e Sepahan, do Irã, na próxima segunda-feira, que definirá o rival milanista na quinta, já pelas semifinais da competição.

– Vou ver essa partida para ter uma idéia do que teremos pela frente – contou Kaká, que não quer pensar ainda num confronto contra o Boca Juniors, na final, que é encarada como uma revanche do Milan pela perda do título interclubes de 2003. – Uma revanche contra os argentinos? Agora só estamos pensando na semifinal. Não gosto desse clima de vingança. O Boca ganhou em 2003, fim de história. Agora é bola pra frente – resumiu.