A manhã desta segunda-feira, um dia após o rebaixamento do Corinthians à Série B do Campeonato Brasileiro, foi tranqüila no Parque São Jorge. Fora alguns protestos isolados de torcedores que passavam pela rua em frente ao clube, nada de anormal foi notado. Como já era previsto, nenhum jogador, membro da comissão técnica ou dirigente apareceu no clube.

Apenas funcionários e seguranças apareceram na sede para evitar qualquer tumulto. Uma viatura da Polícia Militar ficou de plantão na entrada do clube de sobreaviso.

Em um dos muros da sede do Corinthians, de frente para a Marginal do Tietê, torcedores fizeram questão de expressar a tristeza e revolta pela queda à segunda divisão. Com os dizeres “Obrigado jogadores pelo ótimo Natal que nos deram”, "Dualib ladrão! Você destruiu uma nação” e “Tem que tomar tapa na cara!”, a torcida criticou a todos no time pelo vexame.

Além disso, a árvore de Natal do Parque São Jorge foi depredada. O adereço é formado por diversos vasos com plantas vermelhas. Inconformados com a queda para a Segundona, alguns torcedores retiraram os vasos colocados na parte de baixo e arremessaram contra a portaria do clube.

Em outros pontos corintianos de São Paulo, tudo calmo. Na sede da Gaviões da Fiel, a quadra estava vazia nesta manhã e nada programado com relação a protestos pela queda.

No ‘marco zero’ do Corinthians – na esquina das ruas José Paulino e Cônego Martins, no Bairro do Bom Retiro -, local de fundação do clube em 1910, nenhuma manifestação de torcedores, sejam corintianos ou de clubes rivais.