| 26/11/2007 08h08min
Apenas para o projeto piloto da área de Tupi a Petrobras vai investir entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, informou ontem o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. Os valores incluem plataforma, sistemas flutuantes e outros equipamentos no megacampo de petróleo e gás descoberto na Bacia de Campos. Segundo o executivo, segmentos da indústria nacional que atendem ao setor de petróleo estão perto da capacidade instalada e será necessário aumentar a produção para dar conta do novo potencial.
Gabrielli confirmou a previsão de iniciar os testes em Tupi no fim de 2010. Nessa fase, deverá produzir em torno de 100 mil barris diários.
— Os custos nós não temos ainda, mas com certeza não vai ser muito diferente dos atuais. Provavelmente, um pouco maior — afirmou.
Amanhã e quarta-feira, a 9ª Rodada de Licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai definir o impacto da retirada de 41 blocos da disputa. As áreas foram excluídas porque estão perto ou
têm características similares às de
Tupi. Para o secretário de Petróleo e Gás no Ministério de Minas e Energia, João Souto, a decisão não reduzirá o apetite dos investidores:
— Acredito que o leilão será atrativo para as empresas porque áreas de elevado potencial foram mantidas.
Na opinião de especialistas, trata-se do leilão mais conturbado desde o fim do monopólio estatal, há 10 anos.
— Os episódios recentes trazem uma nuvem de pouca clareza ao mercado — resume a advogada Marilda Rosado, do escritório Dória, Jacobina e Rosado.
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