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Guerreiro rejeita segunda reeleição para presidência

Dirigente do tricolor admite que clube tem dívida de R$ 80 milhões

O presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro (foto), admitiu nesta quinta que a dívida do clube chega aos R$ 80 milhões. O dirigente informou, também, que não pretende tentar o terceiro mandato consecutivo em dezembro, embora não tenha relacionado sua decisão ao débito do clube. Fontes próximas ao presidente informam que as razões do dirigente para não tentar uma nova candidatura são familiares e profissionais.

Metade da dívida de R$ 80 milhões, esclarece o presidente, é de longo prazo e já foi refinanciada junto ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) com parcelas mensais de R$ 6 mil a serem pagas durante 20 anos.

Parte do passivo gremista compreende empréstimos obtidos junto ao Banrisul (R$ 1,6 milhão), Banco Santander (R$ 2 milhões), rescisão de contrato de jogadores, entre eles Zinho e Leandro Amaral, débitos com outros clubes (R$ 9 milhões) e pagamentos a investidores, cujos valores não foram revelados.

O presidente do Centenário gremista deverá ser eleito dia 18 de dezembro, de acordo com previsão do presidente do Conselho Deliberativo, Oly Fachin. Por conta da boa campanha do tricolor gaúcho no Campeonato Brasileiro, o presidente Guerreiro tem sido citado como possível candidato a uma segunda reeleição. Porém, segundo ele próprio, essa não é sua intenção.

- Tenho recebido pressões de conselheiros para prosseguir, mas meu propósito é não concorrer - anuncia Guerreiro, que cumpre os últimos dias de seu segundo mandato. Serão quatro anos na direção do Grêmio.

Guerreiro não acredita que a classificação do Grêmio para as semifinais do Brasileirão possa desestimular a oposição a lançar candidato. Chega a lembrar que, em 1996, ele próprio concorreu contra Luiz Carlos Silveira Martins, indicado pelo então presidente Fábio Koff, poucos dias após o Grêmio ter conquistado o bicampeonato brasileiro.

A oposição se articula em torno do nome do ex-presidente Flávio Obino, de grande influência no Conselho. Este, no entanto, ainda não admitiu que possa concorrer. Seus familiares já anteciparam que não gostariam de vê-lo participando do processo sucessório.

LUÍS HENRIQUE BENFICA
Valdir Friolin / ZH


Foto:  Valdir Friolin  /  ZH


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