| 14/08/2007 15h29min
As vaias aos esportistas estrangeiros que marcaram os Jogos Pan-Americanos seguem ocorrendo no Parapan apesar do repúdio dos competidores nacionais. Na segunda, boa parte cerca de 2 mil pessoas que estiveram no Estádio João Havelange para acompanhar o primeiro dia de disputas do atletismo apuparam os paraatletas visitantes. As vaias foram constatadas pela velocista brasileira Ádria Santos e Rafael Krub, seu guia e marido, que assistiram à competição das arquibancadas.
– É uma atitude lamentável. Ainda mais no Parapan, onde todos são vencedores. Deveriam ser aplaudidos de pé – afirmou Rafael Krub. – Foi um absurdo – completou Ádria Santos.
Aparentemente, entretanto, o comportamento grosseiro vindo da arquibancada não surtiu efeito e os atletas estrangeiros brilharam. A Argentina, tradicional rival nacional nos esportes, teve três atletas no pódio do arremesso de peso das categorias F11/F12/F13. Os Estados Unidos, outra delegação muito vaiada no Engenhão, levou três ouros. Já o Brasil garantiu apenas um bronze no lançamento de dardo com Sônia Gouveia.
Ádria, maior medalhista paraolímpica brasileira, deixou de disputar a semifinal dos 100 metros por conta de uma contratura muscular na perna esquerda. Para se recuperar, também teve de abrir mão dos 400 metros. Correrá apenas os 200 e 800 metros, provas que estão marcadas para o final do calendário.
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