| 07/08/2007 15h39min
O técnico Muricy Ramalho revelou nesta terça-feira não estar preocupado com relação à representação feita contra ele por Paulo Schmidtt, procurador-geral do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Para o treinador do tricolor paulista, os comentários públicos sobre a absolvição do jogador Dodô, do Botafogo, não podem lhe valer uma punição.
Muricy deve ser julgado no artigo 190 do CBJD (Código Brasileiro De Justiça Desportiva), que se refere a “manifestar-se de forma desrespeitosa ou ofensiva contra ato ou decisão de entidade de administração do desporto e da Justiça Desportiva”. A pena nesse caso é de 70 a 720 dias de suspensão.
– Não ofendi ninguém. Nem o atleta, nem o Botafogo e nem o tribunal. Dei minha opinião como cidadão. Não tem nada demais. Muitas outras pessoas não concordaram com a absolvição do Dodô – disse Muricy Ramalho.
Na semana passada, o técnico comparou futebol à política do país, chegou a citar a polêmica do mensalão no governo Lula e disse que no Brasil “tudo acaba em pizza”. Após uma pergunta mais incisiva sobre o tema, o treinador também insinuou favorecimento do STJD a times cariocas.
– Quem é de São Paulo, sabe – respondeu o treinador são-paulino, enigmático.
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