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 | 21/11/2002 22h05min

Rigotto procura técnicos fora do Estado

Everardo Maciel, secretário da Receita, e Caio Carvalho, ministro do Esporte, são cotados para a equipe

Se depender do governador eleito Germano Rigotto, profissionais de alta qualificação que, a partir de janeiro, deixarão cargos federais no governo Fernando Henrique Cardoso, terão lugar na futura administração estadual. Um dos objetivos da maratona de reuniões que Rigotto cumpre em Brasília desde terça-feira é prospectar nomes para a sua equipe.

- A formação do primeiro e segundo escalões será feita com integrantes de partidos que me apóiam e até mesmo com técnicos sem filiação partidária, alguns até gaúchos, que estão deixando o governo federal em determinadas áreas - revelou Rigotto ontem, ao deixar o prédio do Ministério da Fazenda, onde se reuniu com o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia.

O governador eleito, porém, se mostra preocupado com a viabilidade dos convites em função dos salários do Estado, pouco atraentes para quem se acostumou com o Planalto Central (veja quadro) ou tem convites da iniciativa privada.

Um dos ministros do governo FH que já entrou na bolsa de especulações para o secretariado de Rigotto é o titular da pasta do Esporte e Turismo, Caio Carvalho. Ontem, em Brasília, eles estiveram reunidos para tratar do Prodetur, programa de desenvolvimento na área de turismo. Rigotto não confirmou se houve o convite para integrar o governo, mas disse que o ministro se colocou à disposição para ajudá-lo, no futuro, nas questões ligadas ao setor.

Outro peso pesado mencionado pelo mercado como um possível consultor é o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Pelo menos quatro integrantes da equipe de José Serra no Ministério da Saúde estão nos planos de Rigotto.

Rigotto reitera que só anunciará a equipe na segunda quinzena de dezembro e adianta que algumas secretarias terão atenção especial, como as da Fazenda e da Segurança Pública. Ao mesmo tempo, dá indícios de que os aliados terão participação equivalente a seu peso no Legislativo. Com três deputados e o vice-governador Antônio Hohlfeldt, o PSDB não terá um terço dos cargos, como reivindicam alguns dos seus líderes. O PPB, por exemplo, tem 10 deputados na Assembléia.

CAROLINA BAHIA  -  Sucursal/Brasília
 
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