| 24/07/2007 10h44min
A vitória sobre o Canadá na estréia do Pan parece não ter sido suficiente para acalmar os ânimos entre os jogadores da seleção masculina de vôlei. Aparentemente, o estranho corte do levantador Ricardinho ainda não foi bom digerido pelos comandados de Bernardinho. É o que Giba deu a entender, questionado sobre o assunto após o jogo.
– É uma pergunta complicada de responder. São sete anos juntos no quarto, quatorze anos se conhecendo, enfim, é complicado – destacou.
Foi a primeira vez que o jogador fez referência pública ao colega, cortado após a conquista da Liga Mundial. Atual capitão da seleção, Giba era um dos jogadores que tinham mais proximidade com o paranaense Ricardinho.
Já o ponteiro Dante destacou que a vida continua. O jogador descarta dar um palpite sobre uma possível volta de Ricardinho ao time.
– No futuro, não sei se isso vai acontecer – completou.
Para o líbero Serginho, o momento é de apoiar os jogadores que continuam defendendo a seleção brasileira. Afinal, foram ouvidos alguns focos de vaias na vitória desta segunda-feira sobre o Canadá, na estréia dos Jogos Pan-Americanos.
– As pessoas precisam entender que a seleção é essa agora. Contamos agora com o Marcelo, que está acostumado a participar desses momentos importantes. Não está aqui de graça – lembrou Serginho.
Além do lado emocional com a saída do seu levantador principal, a seleção brasileira tem que se adaptar às partes técnica e tática pela entrada de Marcelinho. Afinal, os dois atletas possuem estilos completamente diferentes.
– Contra o Canadá, tivemos alguns problemas pela entrada do Marcelinho, mas, aos poucos, as coisas vão melhorando. Ele é experiente, tranqüilo e soberano dentro de quadra – relatou o meio Rodrigão.
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