Na África do Sul, a quarta-feira foi inaugurada com as triagens e as três vagas para completar o grupo de 48 participantes do Billabong Pro foram conquistadas pelos sul-africanos Shaun Payne, Damien Fahrenfort e Warwick Wright. Os dois primeiros já estrearam no evento principal e também cairam para a repescagem e Wright foi escalado na bateria do octacampeão mundial Kelly Slater. Só que foi justamente essa que acabou sendo adiada pelos organizadores na quarta-feira. A decisão foi porque a maré encheu demais em Jeffreys Bay, prejudicando a formação das ondas que amanheceram apresentando boas condições com 1,5 metro de altura (3 a 5 pés) em Supertubes.

 Apenas dois dos sete brasileiros estrearam nas nove baterias disputadas até o cancelamento. O carioca Raoni Monteiro terminou em último no segundo confronto do dia, vencido por Daniel Wills com 16,50 pontos. Esta marca só foi superada pelo australiano Joel Parkinson, que encabeça a primeira lista de recordes do Billabong Pro Jeffreys Bay com a nota 9,33 recebida na melhor onda surfada na quarta-feira e os 16,83 pontos que totalizou nas duas computadas.

Outro que também passou em branco nas quatro primeiras etapas da temporada é o brasileiro Neco Padaratz. O catarinense chegou bem perto de quebrar essa escrita em Jeffreys Bay e até superou o cabeça-de-chave da sua bateria, o australiano Taj Burrow, no entanto o ex-campeão mundial C. J. Hobgood levou a melhor por uma pequena diferença do brasileiro – 13,33 x 12,17. Neco agora vai tentar quebrar o tabú de não ter vencido nenhuma bateria desde que retornou ao WCT neste ano, na repescagem do Billabong Pro Jeffreys Bay.

A expectativa é de que a primeira fase classificatória seja reiniciada nesta quinta-feira e uma primeira chamada para análise das condições do mar foi marcada para às 7h  na gelada África do Sul.