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 | 31/05/2007 12h53min

Relatório da CPI sobre acidente da Gol será votado em uma semana

Documento traz conclusões sobre as causas da colisão do Boeing com o jato Legacy

O primeiro relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo no Senado será votado na próxima quarta-feira. O documento traz as conclusões da CPI sobre as causas da colisão do Boeing da Gol e do jato Legacy provocando a morte de 154 pessoas. Também será apresentado relatório sobre a crise nos aeroportos, entre os dias 18 e 21 de dezembro, quando 328 vôos foram cancelados.

– A expectativa é concluirmos o trabalho antes dos seis meses. O relatório já está praticamente concluído pelo relator – anunciou quarta-feira o presidente da CPI, Tião Viana (PT-AC).

O relator, Demóstenes Torres (DEM-GO), avalia que a principal causa do acidente foi o fator humano e que problemas no sistema de monitoramento e na gestão do tráfego aéreo foram secundários (veja abaixo as quatro falhas graves apontadas pelo relator).

Em relação à crise nos aeroportos em dezembro, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, explicou na terça-feira, em depoimento, que ele foi causado por um somatório de eventos. Segundo Bologna, as causas foram a retirada de seis aeronaves da empresa para manutenção, o fechamento do aeroporto de Congonhas e a queda do check-in da companhia aérea por algumas horas no dia 20.

Em conseqüência, retiramos 16% da capacidade de oferta do dia. Transferimos os passageiros para o dia seguinte (21) que, pela proximidade com o natal, teve um movimento ainda maior, assim como os dias seguintes, afirmou o presidente da TAM.
Em conseqüência, 115 mil passageiros da TAM foram embarcados com mais de quatro horas de atraso e cinco mil não foram embarcados pela empresa, o que causou a confusão nos aeroportos.

O presidente garantiu, ao depor, que não houve venda de passagens superior a capacidade de acentos das aeronaves. Só conseguimos embarcar todo mundo três dias e meio depois. Isso dava a impressão de venda superior de passagens, explicou aos senadores.Os passageiros não embarcados em aviões da TAM foram colocados pela empresa em vôos congêneres (de outras empresas) e da Força Aérea Brasileira (FAB), que entrou com suporte para ajudar a resolver a crise.

A TAM não foi multada. Segundo o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa não descumpriu o marco legal por isso não foi multada. Ela não teve como realocar os passageiros em outros vôos.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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