| 30/05/2007 22h01min
O Rio Grande do Sul entrou oficialmente na disputa para ser um dos 12 estados brasileiros que sediarão jogos da Copa do Mundo de 2014, caso seja realizada no Brasil. O secretário do Esporte, Luís Augusto Lara, e a coordenadora de Publicidade do Piratini, Mariana Bacaltchuk, entregaram nesta quarta à CBF as respostas ao caderno de encargos enviado pela entidade.
O estado foi um dos cinco primeiros a entregar o material solicitado, elaborado pelo gabinete da governadora Yeda Crusius junto com diversas secretarias estaduais e municipais de Porto Alegre. O encontro foi realizado em São Paulo, e João Novaes representou a entidade esportiva.
No caderno de encargos, constam respostas a questões ligadas a segurança, meio ambiente, logística de transportes e dos estádios locais. Os pontos são considerados fundamentais para confirmar o Rio Grande do Sul como um dos candidatos a sediar partidas do evento. O secretário Lara enfatizou a importância do evento para o Estado, não apenas na área turística, mas também na econômica e de infra-estrutura.
– Receber um evento desta magnitude terá um impacto fantástico na economia do Estado, gerando empregos, renda e beneficiando a Capital com melhorias estruturais. Ter jogos da Copa em solo gaúcho representa trazer para Porto Alegre eventos de dimensões nunca vistas por aqui – destacou Lara.
Para exemplificar os benefícios que o evento traria ao estado, o secretário citou números do Mundial realizado no ano passado na Alemanha. Se o Brasil conformar a condição de país-sede, os 12 estados escolhidos para as partidas terão de dispor de mais de 3,6 mil ônibus para transportar as delegações participantes, 55 mil leitos para hospedagem e cerca de 900 veículos. Mais de 220 mil pessoas seriam credenciadas para trabalhar no evento, sendo 86 mil na imprensa, 87 mil na área de segurança e 15 mil na de limpeza.
– Serão empregos temporários, mas que com certeza representarão uma nova chance a milhares de gaúchos, aquecendo a nossa economia. A Copa é um evento que transforma as localidades por onde passa e seus efeitos e benefícios perduram por décadas – afirmou Lara.
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