A chegada de Flávio Saretta, André Ghem e Ricardo Mello no final da tarde desta segunda, no Costão do Santinho, em Florianópolis, deixou mais tranqüilo o capitão da equipe brasileira da Copa Davis, Francisco Costa. Os jogadores que estavam no México precisam se adaptar  às condições do lugar o mais rápido possível.

– Os jogadores estão vindo da altitude, jogando com bolas despressurizadas e vão ter pouco tempo de adaptação. Temos que esperar para ver como eles vão estar nos próximos dias – falou Costa, lembrando que o planejamento ideal seria ter 15 dias de treinamento com o grupo. A vantagem é que o Canadá também chegou nesta segunda e vai ter os mesmos dois dias para entrar no ritmo da quadra e do clima.
 
Com a chuva forte que caiu durante toda a noite, algumas quadras secundárias não tiveram condições de treino e o grupo dos juvenis e pré-profissionais foi para uma academia fora do Costão do Santinho, enquanto Guga, Rogério Silva, Marcos Daniel e Thiago Alves ficaram divididos entre a quadra central e uma de treino. Apesar da distância, a molecada está satisfeita com a oportunidade e o capitão contente com a presença de um grande número de atletas durante este período de Davis.

– Para nós esse é o espírito da Davis, trazer um grande número de jogadores, treinadores, ajudar no desenvolvimento do esporte no Pais. Claro que temos consciência da grande importância deste confronto e da vitória, mas estamos pensando no desenvolvimento do esporte no Brasil – disse.
 
A equipe do Canadá já chegou em Florianópolis e marcou um bate bola leve para o final da tarde desta segunda. Nesta terça, as duas equipes começam a revezar os treinamentos na quadra central, em dois períodos: às 10h30 e  às 15h30.