Oposição e governo já começaram a briga pela interpretação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Para líderes oposicionistas, a decisão abre caminho para a instalação imediata da CPI, enquanto os governistas e o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) dizem que ela terá que esperar a manifestação do plenário do STF. A informação é do site G1.

A divergência ocorre porque, em sua resposta, o ministro Celso de Mello anulou o arquivamento da CPI aprovado semana passada pelo plenário da Câmara, mas afirmou que a decisão final caberá a todos os ministros do Supremo.

– Na minha interpretação, não há a determinação de instalação imediata da CPI. Não existe CPI provisória – disse o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ), autor do recurso que suspendeu a CPI na Câmara.

Já o líder do Democratas (antigo PFL), Ônyx Lorenzoni (RS), pensa de forma diferente e joga a responsabilidade agora para o presidente da Câmara.  A opinião foi compartilhada pelo líder da minoria, Júlio Redecker (PSDB-RS).

– O STF ao anular o ato que arquivou a CPI, restitui a sua instalação – afirmou.