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 | 16/03/2007 13h09min

Tarso garante que não haverá ingerência partidária na PF

Novo ministro acha que sua missão será bem mais fácil que a de Thomaz Bastos

O novo ministro da Justiça, Tarso Genro, em seu discurso de posse, nesta sexta-feira, garantiu que não haverá ingerência partidária na pasta e fez vários elogios à Polícia Federal (PF), que costuma ser foco de tensão no ministério. Tarso não poupou elogios a seu antecessor, Márcio Thomaz Bastos, e disse que a missão que tem pela frente é bem menos árdua do que a que viveu Bastos nos últimos quatro anos.

– A importância da Polícia Federal para a firmação de um processo democrático para este país está apenas começando a ser reconhecida. A PF é uma instituição que precisa ser fortalecida – afirmou Tarso, reafirmando que todo ministro tem função política, mas não político-partidária.

Porém, não entrou em detalhes sobre o turbilhão que Bastos teve que enfrentar em meio às crises políticas do primeiro mandato de Lula.

– Ser ministro da Justiça num governo de coalizão que está funcionando é muito mais fácil do que aquilo que tu atravessaste no período que nos antecedeu – disse Tarso, dirigindo-se a Bastos.

Em relação à onda de violência em alguns estados, Tarso defendeu uma integração das políticas de segurança pública com os programas sociais do governo. E informou que já agendou uma reunião, para a próxima segunda-feira, com representantes da área social e educacional.

– É um trabalho de médio e longo prazo. Tenho certeza que essa integração será o grande momento de reconstrução do futuro para dezenas de milhares de jovens jogados na violência a partir de sua situação social – afirmou o ministro.

Tarso disse esperar boas relações com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O novo ministro encerrou seu discurso dizendo que era um orgulho suceder Bastos. Que, por sua vez, também fez referência à crise que afetou o governo.

– Ao longo desses anos, alguns turbulentos, ficou absolutamente claro: a lealdade às instituições e ao presIdente Lula. E não deixei que minha lealidade ao presidente Lula prejudicasse minha lealdade para com as instituições – disse Bastos, que conduziu o Ministério da Justiça num período em que a PF investigou o PT e ministros como Antonio Palocci, no episódio da quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa.

Bastos disse ainda que em sua gestão não perseguiu inimigos nem protegeu amigos.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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