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 | 30/01/2007 20h10min

Agripino diz que candidatura no Senado não é oposicionista

Líder do PFL na Casa apresentou nesta terça propostas de trabalho

O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), apresentou nesta terça-feira suas propostas de trabalho na Presidência da Casa. Ele disputa com o atual presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). A carta compromisso, escrita com a colaboração do líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), que será encaminhada aos 80 senadores, afirma em seu início que a candidatura não tem caráter de oposição ao governo.

Em entrevista coletiva, entretanto, Agripino Maia afirmou que ganhando a eleição “a Nação vai entender que este não é um país de um lado só, que as instituições democráticas podem ter certeza que haverá ponto e contraponto”. E acrescentou: “Se o populismo autoritário ousar pensar em, por exemplo, mudar a Constituição para permitir reeleições sucessivas vezes, haverá uma reação institucional”.

O líder pefelista ressaltou que não quer estabelecer um “cabo de guerra” com o governo federal, mas defender o princípio dos valores democráticos.

Agripino Maia disse que a bancada de 17 senadores do PFL já se comprometeu com sua candidatura. No PSDB, da bancada de 13 senadores, o líder Arthur Virgílio garantiu que 12 votarão em Agripino. O senador João Tenório (PSDB-AL) comunicou à direção do partido que por conta de questões estaduais está comprometido com a reeleição de Renan Calheiros.

Agripino Maia, no entanto, recebeu o apoio oficial do peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE). O ex-governador de Pernambuco eleito para o Senado, esteve durante a tarde com Calheiros para comunicar que votaria no pefelista. “Venho para o Senado e vou integrar o bloco de oposição ao governo. Este bloco tem uma candidatura que, no meu entender, ultrapassa os limites da oposição. Não seria justo deixar que Renan tivesse qualquer dúvida com relação ao meu voto”, afirmou ao revelar seu voto em Agripino Maia.

O pefelista disse que além do apoio das bancadas de seu partido e do PSDB, tem dado prioridade a conversas individuais. “Terei votos de todos os partidos”, garantiu, sem revelar qual a previsão de votação em seu nome. Mas Jarbas Vasconcelos contabiliza 39 a 40 votos “praticamente certos” para Agripino.

Para ser eleito presidente do Senado, um candidato tem que receber, no mínimo, 41 votos.  

AGÊNCIA BRASIL
 
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