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Iraque resiste à pressão dos EUA por desarmamento

Os Estados Unidos e seus aliados prometeram neste domingo, dia 15, forçar o Iraque a honrar as resoluções da ONU, enquanto diplomatas do mundo inteiro tentavam convencer Bagdá a readmitir os inspetores e evitar a guerra. O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell (foto), disse que espera uma ação rápida da comunidade internacional para condenar o que chamou de "desafio'' do Iraque a resoluções do Conselho de Segurança.

Powell disse que os Estados Unidos darão alguns dias para outros países pensarem a respeito do pedido de George W. Bush por uma ação dura contra o Iraque.

– Saddam sabe o que tem que fazer. Está lá há anos – disse Powell, em referência às resoluções da ONU que o presidente iraquiano teria ignorado. – Não podemos hesitar para sempre. Enquanto isso, o presidente mantém todas as opções.

Até agora, no entanto, o Iraque deu poucos sinais de que atenderá às exigências. O ministro do Exterior da Austrália, Alexander Downer, encontrou-se com seu colega iraquiano, Naji Sabri, nas Nações Unidas e disse que a "melhor estratégia para evitar a guerra é permitir a entrada dos inspetores''.

Segundo Downer, Sabri reiterou que o Iraque exige o fim das sanções da ONU e das zonas de exclusões aéreas impostas pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha.

– Tenho a impressão de que o Iraque, neste ponto, não permitirá o acesso incondicional dos inspetores – disse o ministro australiano, em entrevista por telefone.

O ministro do Exterior da Rússia, Igor Ivanov, afirmou a Sabri que o Iraque "precisa cumprir todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU sem quaisquer pré-condições'', segundo a agência de notícias Itar-Tass.

– Em primeiro lugar, isso significa a retomada do controle do desarmamento no território iraquiano – disse Ivanov, após encontro de 40 minutos com o ministro iraquiano, no sábado, dia 14.

A Rússia está entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto. Os ministros do Exterior da Áustria, Grécia e África do Sul deverão usar os encontros com Sabri no domingo para tentar mostrar o perigo que Bagdá enfrenta, caso se recuse a cumprir as exigências da ONU. Alguns países ocidentais e o mundo árabe continuam mantendo a oposição a um ataque contra o Iraque.

– Não vemos justificativa para iniciar uma nova guerra no Oriente Médio – disse o ministro do Exterior da Síria, Farouq al-Shara, à Assembléia Geral. – Por que o mundo pede para o Iraque aderir às resoluções do Conselho de Segurança, enquanto Israel pode ficar acima da lei internacional?

As informações são da agência Reuters.

 
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