| 05/12/2006 14h49min
O ex-volante Dinho, campeão da Libertadores da América em 1995 com o Grêmio, recomendou que o time entre em campo com muita seriedade para encarar a competição continental em 2007. O ex-camisa 5 do Tricolor concedeu uma entrevista online ao clicRBS na tarde desta terça.
– Garra, determinação e raça. Só assim se consegue vencer uma competição tao dificil como essa – resume.
Dinho também não esconde seu desejo de voltar ao voltar ao Estádio Olímpico, o qual considera como um lar. Não como jogador, mas na casamata, comandando o Grêmio dentro de campo:
– Estou buscando conhecimento e experiência para chegar num grande time como o Grêmio. Ficaria muito orgulhoso de voltar para minha casa e me dedicaria para alcançar o sucesso que tive como atleta. Só de pensar já fico emocionado – confessa.
A campanha tricolor no Brasileirão deste ano o deixou surpreso positivamente. Mas na opinião de Dinho, para a disputa da Libertadores, pelo menos três contratações seriam necessárias imediatamente.
– É um assunto delicado, pois tem que se aguardar quem continua e quem sai do time. Acredito que de imediato, dois alas e um zagueiro – avalia o campeão da América em 1995.
Apesar de identificado com o Grêmio, Dinho comentou o embarque colorado para o Japão – onde disputou o então Mundial Interclubes pelo São Paulo e pelo Grêmio. Ele tentou traduzir o que passa na cabeça dos jogadores no momento de entrar no avião, recebendo o apoio da torcida:
– É indescritível. Só estando lá para saber, porque pode ser um momento unico na carreira de um atleta. Eles sabem que se ganherem o título ficarão na história do clube para sempre – afirma.
Juliano Schüler
juliano.schuler@rbsonline.com.br
Confira a íntegra da entrevista
online:
clicRBS – Você foi um jogador que se identificou muito com o Grêmio, faturou uma Libertadores pelo clube e viveu no ano
passado, como torcedor, a amargura da Série B. Que tal essa ascenção do time em 2006 e a conquista de uma vaga para a competição continental?
Dinho – Eu me identifiquei e me identifico com o Grêmio. O Grêmio voltou para o lugar no qual nunca deveria ter saído.
Internauta Fã do estilo Dinho – Primeiramente gostaria de agradecer por tudo o que você fez pelo Grêmio. Na sua opinião, analisando o contexto atual e tudo que o Grêmio passou em 2006, o que é importante o Grêmio fazer para chegar ao tricampeonato da Libertadores?
Dinho – Eu é que tenho que agradecer o carinho e respeito que têm até os dias de hoje pela minha pessoa e pelo que fiz no Grêmio. Faria tudo novamente da mesma forma. Para o Grêmio ser tricampeão da Libertadores, deve seguir jogando com a mesma seriedade em que sempre jogou na Libertadores. Garra, determinação e raça, porque só assim se consegue vencer uma competição tao dificil como
essa.
clicRBS – Como alguém que acompanhou a campanha
no Brasileirão vendo de fora, você considera que o Grêmio supreendeu no campeonato nacional?
Dinho – Sim, surpreendeu a todos os torcedores positivamente. Graças a Deus.
Internauta bryan – Você acredita que o Grêmio está com um bom plantel para a Libertadores ?
Dinho – Não, vai precisar reforços.
clicRBS – Que setores da equipe você acha que necessitam de reforços imediatos para encarar uma Libertadores?
Dinho – É um assunto delicado, pois tem que se aguardar quem continua e quem sai do time. Acredito que de imediato, dois alas e um zagueiro.
Internauta _Bons Tempos_ – Pode-se comparar em alguns quesitos o Mano Menezes e Felipão?
Dinho – Pode-se sim. O que muda mais é o estilo de se expressar, de agir, eu conheço ambos e posso falar da semelhança. A diferença é que Felipão é mais explosivo, e o é Mano mais
tranquilo.
clicRBS – O Grêmio está próximo de acertar com o zagueiro argentino
Schiavi. Você lembra se chegou a enfrentá-lo?
Dinho – Não lembro de ter jogado, porém fala-se que se trata de um bom jogador. E para a Libertadores precisa-se de um jogador acortumado com estas competições.
clicRBS – Você vê um "Dinho" no plantel atual, alguém que se aproxime no estilo pelo menos?
Dinho – Deixo esta comparação para torcedores, é dificil falar de jogadores que são inclusive meus amigos. Mas me identifico em alguns quesitos com o estilo do Sandro Goiano, pois joga de cabeça erguida e erra poucos passes, fundamental para um jogador desta posição.
clicRBS – Dinho, no início da tarde a delegação do Inter embarcou para o Japão, um caminho que você conhece bem. O que passa na cabeça de um jogador na hora de entrar no avião e ver o carinho da torcida que compareceu ao aeroporto?
Dinho – É INDESCRITÍVEL. Só estando lá para saber, porque pode ser um momento
unico na carreira de um atleta. Eles sabem que se ganherem o título
ficarão na história do clube para sempre.
Internauta gremio copero – Queria saber se o Dinho algum dia pensa em ser treinador do Grêmio.
Dinho – Sim, com certeza. Estou buscando conhecimento e experiência para chegar num grande time, como o Grêmio. Ficaria muito orgulhoso de voltar para minha casa e me dedicaria para alcançar o sucesso que tive como atleta. Só de pensar já fico emocionado.
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