Os advogados americanos que representam as vítimas do acidente com o Boeing da Gol, ocorrido no dia 29 de setembro, ingressam nesta segunda na corte de Chicago, nos Estados Unidos, com o primeiro processo em favor das famílias. Em princípio, as ações serão movidas contra a Boeing, fabricante do avião; a Honeywell, empresa responsável pelo desenvolvimento das antenas anticolisão (TCAS, na sigla em inglês) das duas aeronaves envolvidas no choque; e a ExcelAire, proprietária do jato Legacy, segundo o site G1.

Além do processo, os advogados Mike Edison e Manuel Von Ribbeck também iniciarão, nos próximos dias, uma investigação paralela sobre as causas do acidente. Com a ajuda do perito Max Vemij, que foi funcionário da TSB, agência canadense que tem feito a leitura das caixas-pretas do Legacy e do Boeing, os defensores pretendem simular em computador o exato momento do choque. Embora ainda não tenha incluído o controle de tráfego aéreo brasileiro entre os réus, o advogado adianta que poderá acioná-lo, conforme o andamento das investigações.

O escritório americano estima que a sentença saia dentro de, no máximo, um ano. Enquanto aguardam o resultado da ação, as famílias das vítimas da tragédia continuam pedindo justiça.