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Soldados de Israel matam dois atiradores palestinos em Gaza

Soldados israelenses mataram na sexta-feira, dia 23, dois atiradores palestinos que tentavam se infiltrar no assentamento judaico de Kfar Darom, na Faixa de Gaza. Eles estavam vestidos como militares de Israel e portavam rifles e granadas. O grupo Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado à organização Fatah do presidente Yasser Arafat, assumiu a autoria da ação frustrada, num claro sinal de que o ministro palestino do Interior, Abdel Razzak Al Yahya, fracassou no apelo que havia feito horas antes pelo fim da violência dos militantes.

Yahya se reuniu na noite de quinta-feira, dia 22, com 13 grupos militantes e nacionalistas, inclusive o Hamas e a Jihad, para tentar convencê-los a aceitar um plano que reduz a presença militar israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, em troca do fim dos atentados. A reunião foi um fracasso.

– Yahya nos disse sua teoria sobre a resistência e a rebelião. Ele acha que as formas de resistência não servem à causa palestina. Nenhum participante concordou com ele – afirmou Mahmoud Zahar, do Hamas.

Firmado no fim-de-semana, o acordo em questão foi o primeiro avanço concreto desde o rompimento das negociações de paz, em setembro de 2000. Na terça-feira, dia 20, Israel começou a cumprir sua parte, entregando o controle de Belém a policiais palestinos, mas mantendo o cerco à cidade. O Exército também anunciou medidas não especificadas para ''melhorar as condições humanitárias'' dos palestinos na Faixa de Gaza, mas os moradores da área disseram não ter visto nenhum sinal de melhora.

Ainda na sexta-feira, os responsáveis pela segurança de ambas as partes devem se reunir novamente, perto de Ramallah, para negociar a extensão do acordo a outras áreas – provavelmente Hebron, no sul da Cisjordânia. Durante a madrugada, o Exército israelense demoliu a casa onde vivia um militante do Hamas apontado como responsável pelo atentado suicida contra um salão de festas que matou 29 pessoas em março, durante o feriado judaico do Pessach.

No campo político, o primeiro-ministro Ariel Sharon cancelou uma viagem que faria à Flórida. Ele recebeu críticas nos Estados Unidos porque se encontraria com o governador republicano Jeb Bush, irmão do presidente George W. Bush, em pleno período eleitoral, justamente na véspera da convenção em que o Partido Democrata escolherá o seu candidato. Miami, principal cidade da Flórida, reúne o terceiro maior eleitorado judeu dos Estados Unidos, atrás de Nova York e Los Angeles. Os judeus norte-americanos tendem a votar no Partido Democrata. As informações são da agência Reuters.

 
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