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 | 02/10/2006 03h44min

Só sete dos 29 partidos ultrapassam cláusula de barreira

Escaparam da extinção PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PSB e PDT

Apenas sete partidos respiram aliviados depois deste domingo por terem ultrapassado a cláusula de barreira: PMDB, PT, PSDB, PFL, PP, PSB e PDT. A regra, que pretende dar espaço somente às legendas com representatividade nacional, deixa outras 22 siglas enfraquecidas, entre as quais PTB, PPS, PL e PV. Aqueles que passaram à prova das urnas são exatamente os partidos que passariam em 2002, caso a lei já estivesse em vigor, segundo estudo da assessoria da Câmara.

Os excluídos pela cláusula de desempenho, uma mistura de nanicos e partidos maiores, ficam praticamente de fora da divisão do bolo do fundo partidário (agora, as 22 legendas repartirão 1% deste montante). Eles terão apenas dois minutos semestrais em rádio e TV a não poderão ter parlamentares integrando comissões.

O PT e o PMDB foram os únicos partidos a alcançarem o mínimo de 2% em todos os Estados, mais o Distrito Federal. É que a cláusula prevê um desempenho mínimo de 5% dos votos totais no país. Mas, desse total, é necessário obter pelo menos 2% em um terço dos Estados – nove unidades federativas.

Petistas angariaram 15,01% dos votos nacionais, ante 14,57% de peemedebistas. É no Mato Grosso do Sul que a estrela petista brilha mais: foram 25,16% de preferência. O PMDB pode se orgulhar do apoio do Pará, onde conquistou 28,89% dos votos.

O PDT superou a barreira beirando o mínimo exigindo: com 5,21% dos votos nacionalmente, o partido de Leonel Brizola conseguiu os 2% em 21 Estados. O Mato Grosso do Sul deu o maior apoio aos pedetistas: são 16,25% dos votos.

Em campanha ferrenha rumo aos 5%, o PV de Fernando Gabeira teve 3,61% dos votos no país, e ultrapassou os 2% em oito Estados – um a menos do que exigido em lei. Apesar do esforço de Gabeira (aliás, o deputado federal mais votado no Rio de Janeiro), agora o partido das causas ambientais lutará contra a própria extinção.

É o mesmo caminho do PTB. Por pouco a sigla não escapou: foram 4,75% de votos. Em 18 Estados, a legenda de origem getulista e que hoje abriga o deputado cassado Roberto Jefferson, teve desempenho superior a 2%. Em Pernambuco, houve o apoio de 12,22% do eleitorado.

A cláusula mostrou que mesmo partidos com exposição nacional não garantem o apoio pelo voto. O P-Sol de Heloísa Helena, terceira colocada na corrida presidencial com 6,8%, só teve 1,23% dos votos. Os tais 2% só foram superados no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Ceará. O PPS, que elegeu os governadores de Rondônia (Ivo Cassol) e Mato Grosso (Blairo Maggi), teve 3,90% dos votos, apesar de ter superado o índice de desempenho mínimo por Estado em 16 unidades.

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