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 | 12/09/2006 11h26min

Produção catarinense cai 0,7% em julho, aponta IBGE

Setor de alimentos, com queda de 11%, foi o maior responsável pelo índice

Santa Catarina foi um dos cinco locais do país onde houve queda na produção industrial entre junho e julho, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda catarinense foi de 0,7%, enquanto a média nacional apontou crescimento de 0,6%.

Na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado, houve crescimento em quase todos os locais (o IBGE realiza a pesquisa em 14 locais: 13 estados mais a área denominada Nordeste). Em Santa Catarina não foi diferente: alta de 3%, praticamente o mesmo índice da média nacional, que foi de 3,2%.

Os indicadores catarinenses voltam a ser negativos no acumulado de 2005 e no acumulado dos últimos 12 meses. No primeiro, o recuo é de 0,4%. No segundo, de 2,5%.

Os segmentos que mais contribuíram para o crescimento da produção industrial catarinense em julho de 2006, na comparação com julho de 2005, foram: máquinas e equipamentos (31,8%) e veículos automotores (57,9%).

Ambos os segmentos foram impulsionados por vendas ao mercado externo, principalmente de compressores, refrigeradores e congeladores e de carrocerias para caminhões e ônibus.

Por outro lado, a contribuição negativa mais relevante veio do setor de alimentos (-11,0%). Quase todos os itens desse setor assinalaram queda, sobretudo carnes e miudezas de aves e óleo de soja em bruto.

Também vale destacar, segundo o IBGE, os recuos observados em vestuário (-13,5%) e madeira (-16,1%), pressionados, respectivamente, pela menor produção de conjunto e camisas de malha e de folhas de compensados.

O acumulado do ano caiu 0,4%, com cinco das onze atividades pesquisadas mostrando resultados negativos. O recuo mais importante foi em alimentos (-10,8%). Em seguida, vêm madeira (-20,3%) e vestuário (-7,3%).

Entre os setores em alta, veículos automotores, com expansão de 33,2%, exerceu o principal impacto na formação do índice geral. Também merecem destaque as contribuições positivas vindas de máquinas e equipamentos (9,1%) e borracha e plástico (13,4%).

 
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