A pesquisa CNT-Sensus divulgada hoje mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria no primeiro turno se as eleições fossem hoje, com diferença superior a 30 pontos percentuais sobre o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

De acordo com a pesquisa, Lula (PT) teria 51,4% das intenções de voto contra 19,6% de Alckmin; 8,6% da senadora Heloísa Helena (P-Sol); 1,6% do senador Cristovam Buarque (PDT); 0,7% de Luciano Bivar (PSL); 0,3% de Ana Maria Rangel (PRP); 0,2% de José Maria Eymael (PSDC); e 0,2% de Rui Costa Pimenta (PCO).

Brancos, nulos e indecisos somariam 17,7%. A pesquisa foi realizada entre 22 e 25 de agosto e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número 14.150/2006. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa anterior, Lula tinha 47,9% das intenções de voto; Alckmin, 19,7%; Heloísa, 9,3%; Cristovam, 0,6%; Bivar, 0,2%; Ana Maria Rangel, 1,1%; Eymael, 0,4%; Rui Costa Pimenta, 0,1%. Indecisos, brancos e nulos somavam 20,9%.

No caso de segundo turno, a CNT/Sensus fez pesquisas com três cenários. Na primeira lista, os resultados foram: Lula, 56,7%; Geraldo Alckmin, 30,8%; com 12,6% de indecisos, brancos e nulos.

Na segunda lista: Lula, 61,5%; Heloísa Helena, 24,5%; com 14,1% de indecisos, brancos e nulos. E, no terceiro cenário, Lula, 67,1%; Cristovam Buarque, 14,3%; com 18,7% de indecisos, brancos e nulos.

A Pesquisa CNT/Sensus quis saber que relação de fidelidade o eleitor tem com os candidatos. Com relação a Lula, 39,4% disseram que seria o único candidato em quem votariam; 10,4% disseram que só votariam em Alckmin; 4,7%, apenas em Heloísa Helena e 1,3%, em Cristovam.

Dos entrevistados, 31% disseram que poderiam votar em Lula; 39,1%, em Alckmin; 32,7% em Heloísa Helena e 17% em Cristovam.

Lula não receberia o voto de 25,5% dos eleitores; Alckmin, de 42%; Heloísa Helena, de 50,1% e Cristovam, de 57,2%. Dos consultados, 0,3% disseram ainda que não conhecem Lula; 3,9%, que não conhecem Alckmin; 7,9%, Heloísa Helena, e 19,8%, Cristovam Buarque.

AGÊNCIA O GLOBO