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 | 16/08/2006 21h37min

Grupos do exílio pedem paciência na transição em Cuba

Conselho pela Liberdade do país afirmou que não se pode ficar desesperado

Alguns grupos do exílio cubano reconheceram hoje que é conveniente atuar com serenidade e ter paciência no eventual processo de transição de Cuba, após a transferência provisória do poder de Fidel Castro para seu irmão Raúl. Depois das diferentes reações dos grupos do exílio diante da delicada operação a qual Fidel foi submetido, o senador republicano Mel Martínez transmitiu em Miami a mensagem de que é aconselhável ser paciente, pois, segundo ele, os eventos podem demorar algum tempo.

Diego Suárez, diretor do Conselho pela Liberdade de Cuba, uma das principais entidades do exílio cubano em Miami, disse que a mudança virá e que não se pode ficar desesperado. Suárez afirmou que, embora as demonstrações de grande ansiedade no exílio cubano sejam um fenômeno normal após 47 anos de tirania castrista, este é um momento para meditar.

– Logo haverá tempo para festejar – declarou.

Suárez e outros grupos do exílio participaram na última terça de uma reunião com o senador Mel Martínez para analisar como atuar neste processo de transição.

O encontro contou com a participação de centenas de exilados cubanos que, como o próprio senador, chegaram aos Estados Unidos na Operação Pedro Pan, projeto da Igreja Católica que levou para este país cerca de 14 mil crianças cubanas, depois da vitória da Revolução de 1959.

Após estabelecer um paralelo entre a confusão que surgiu na antiga União Soviética logo após a morte de Stalin e Cuba, Martínez afirmou que a transferência de poder na Ilha pode demorar, já que este tipo de regime é bom para manter o poder, mas não para transferi-lo.

AGÊNCIA EFE
 
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