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 | 25/07/2006 17h39min

Alemanha, França e Polônia apóiam força internacional no Líbano

Países do Triângulo de Weimar querem um acordo para intervenção militar

Os ministros da Defesa de Alemanha, França e Polônia, países que formam o chamado Triângulo de Weimar, se mostraram hoje a favor de uma força internacional de paz no Líbano, embora tenham destacado que a missão deve ser definida com precisão. O polonês Radoslaw Sikorski e seus colegas Franz Josef Jung, da Alemanha, e Michele Alliot-Marie, da França, manifestaram nesta terça-feira sua preocupação com os eventos no Líbano, cuja população é a principal vítima das operações que também destroem a infra-estrutura recém-reconstruída.

Os três ministros ressaltaram a necessidade de um acordo que torne possível o envio à região de forças internacionais.
A ministra francesa disse, no entanto, que essas forças só deverão ser posicionadas na fronteira do Líbano com Israel após a definição minuciosa da missão e um acordo entre a comunidade internacional e as partes implicadas.

Alliot-Marie destacou que a força internacional deveria dispor do material indispensável, assim como das atribuições pertinentes e de uma sólida base jurídica. A ministra acrescentou que a instalação de uma força internacional no Líbano parece absolutamente indispensável, mas desde que não tenha os defeitos e as limitações que tinham as Forças Interinas das Nações Unidas no Líbano (Unifil) presentes até agora na região.

Por sua vez, o ministro polonês destacou que os eventos do Líbano são particularmente preocupantes para a União Européia, porque ocorrem a apenas 150 quilômetros do Chipre, um dos Estados-membros da comunidade. Sikorski acrescentou que, para a Polônia, o conflito é particularmente preocupante porque, no cenário dos confrontos, há cidadãos e soldados poloneses.

Durante a reunião, realizada nas proximidades da Cracóvia, também foi apresentado um projeto para a criação de um grupo de combate integrado pelos países do Triângulo de Weimar que pode alcançar plena capacidade em 2013 e cujo comando seria rotativo.

O Triângulo de Weimar surgiu em 1991 como mecanismo de consultas políticas regulares entre França, Alemanha e Polônia.

AGÊNCIA EFE
 
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