| 21/07/2006 20h03min
O Figueirense estabelece um recorde histórico neste sábado, ao enfrentar o Grêmio no Orlando Scarpelli, a partir das 16h: vai se tornar o clube catarinense com o maior número de partidas disputadas na elite do Brasileirão.
Único representante do Estado na Série A de 2006, o alvinegro de Florianópolis completa 266 jogos em 10 participações na principal competição nacional desde 1973, quando esteve entre os "grandes" pela primeira vez. Com este número, ultrapassa o Criciúma, com 265 partidas (em 11 edições) e abre vantagem em relação aos outros rivais locais – o Joinville tem 174 jogos em 11 campeonatos; o Avaí tem 53 em quatro edições; e a Chapecoense tem 27 em duas. No currículo do Figueira ainda estão registradas 82 vitórias – o que representa um índice de 30,8% - uma a mais que o Tigre.
Entre os jogadores que vestem preto e branco na tarde de sábado, um tem relação especial com o azul, o preto e o branco do adversário: o goleiro Andrey. Após um início complicado no Figueira, o jogador cresce de produção a cada partida e está sendo apontado como um dos destaques do time no Brasileirão. Situação inversa do que ocorre no seu clube que o revelou para o futebol e onde atuou desde 1992, nas categorias de base. O ex-titular Galatto sofreu críticas após o empate com o Fluminense e será substituído por Marcelo Grohe.
– Tenho vários amigos no Grêmio e um carinho muito grande pelo clube, mas agora estou no Figueirense e vou fazer o máximo pela vitória – diz Andrey, que espera as dificuldades naturais de um jogo deste porte.
– Vai ser complicado, como sempre é contra o Grêmio, um time que luta até o último minuto – completou.
O time que entra em campo deve ser o mesmo que perdeu para o São Paulo no último minuto, no sábado passado. Apesar de ter treinado na manhã de sexta, o volante Rodrigo Souto continua fora, poupado por um estiramento muscular na coxa direita.
A unidade volante do Juizado Especial Criminal do Tribunal de Justiça volta a funcionar hoje no Orlando Scarpelli, com uma estrutura composta por um juiz, um promotor, advogado, além de policiais militares e civis e peritos. Os profissionais estão credenciados a resolver casos de contravenções e delitos ocorridos a cinco quilômetros do estádio. As atividades começam uma hora antes do jogo, com finalização uma hora após o final. Criada com a missão de atuar em eventos esportivos e sociais de grande apelo popular na região da Grande Florianópolis, é a terceira vez que acompanha os jogos de um dos times da Capital, o segundo do Figueirense. O lançamento do projeto ocorreu no dia 12, no jogo contra o Santos.
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