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 | 17/07/2006 22h40min

Desconfiança é combustível na conquista do Sul-Americano

Equipe brasileira levantou a taça contando com uma equipe muito jovem

A seleção brasileira masculina de basquete, que conquistou o título do 42º Campeonato Sul-americano no último domingo, em Caracas, Venezuela, desembarcou nesta segunda, no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), com a alma lavada. Para os integrantes da equipe comandada pelo técnico Aluísio Ferreira, o Lula, o título foi um cala a boca para aqueles que duvidavam do potencial do grupo.

– Provamos que o Brasil tem uma seleção que não é formada de apenas uma equipe. Mostramos a todos do que eramos capazes e calamos a boca de muita gente que não acreditava na gente – desabafou o pivô Estevam.

No Sul-americano, Lula optou por levar uma equipe jovem com média de idade de 23,5 anos e que teve em Estevam, de 27 anos, o jogador mais velho do grupo. Sendo assim, os jogadores admitem ter ouvido muita gente duvidar que poderiam retornar da competição sem fazer feio.

– Teve gente que disse que o Brasil levava um time para perder. O melhor jeito de mostrar que estão errados foi ganhar o título – diz o também pivô Murilo.

Além do desejo de provar sua capacidade, a equipe destaca a união interna como outro diferencial em quadra.

– Este grupo é muito bom, foi a união que fez a gente ser mais forte que todo mundo – completa Murilo.

Mesmo quem conseguiu ser um destaque individual no torneio, como o armador Marcelinho Huertas, também viu no trabalho em equipe o segredo do sucesso. Eleito o jogador mais valioso da competição (MVP), ele garante que a colaboração dos companheiros fez toda a diferença.

– Eu não esperava (o prêmio). Queria contribuir para a equipe. Mas o importante é que ninguém está jogando sozinho, sozinho ninguém chega a lugar nenhum – Além dele Nezinho foi outro que desembarcou com um troféu particular, como o melhor jogador nas assistências.

Os campeões têm dois dias de folga e voltam a se apresentar ao técnico na quinta, no Rio de Janeiro. Do time que atuou em Caracas, Lula vai separar seis para treinar com a seleção A convocada para o Campeonato Mundial e que se apresentam na quarta. Integram o time principal os pivôs Nenê, Baby, Tiago Splitter e Anderson Varejão, o ala Guilherme Giovannoni, os alas/armadores Marcelinho e Alex e o armador Leandrinho.

GAZETA PRESS

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