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 | 06/07/2006 11h12min

Produção industrial cresce 1,6% em maio

Taxa é a maior desde dezembro de 2005

A produção industrial de maio apresentou uma alta de 1,6% em relação a abril, na série com ajuste sazonal. A taxa é a maior desde dezembro último (2,5%). De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também houve crescimento de 4,8% em relação a maio de 2005, acumulando 3,3% no ano e 2,6% nos últimos 12 meses.

O aumento no ritmo de produção entre abril e maio atingiu 13 das 23 atividades com séries sazonalmente ajustadas. O destaque foi a alta de veículos automotores (6,2%), vindo a seguir alimentos (2,5%) e máquinas e equipamentos (3,1%). As pressões negativas mais importantes vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-7,9%) e outros químicos (-2,7%).

Entre as categorias de uso, ainda em relação ao mês anterior, o setor de bens intermediários sustentou o maior ritmo de crescimento (1,9%) e teve alta pelo terceiro mês consecutivo, acumulando 2,3% no ano. Também acima da média global (1,6%), o segmento de bens de capital avança 1,8% frente a abril. A produção de bens de consumo semi e não duráveis (0,4%), embora abaixo da média, mostra aumento pelo segundo mês consecutivo, acumulando 1,8% de avanço nesses dois meses. Bens de consumo duráveis, após crescimento de 1,6% em abril, registra em maio uma queda de 0,3%.

O aumento de 4,8% em relação a maio de 2005 refletiu a alta em 23 das 27 atividades pesquisadas. Note-se que houve um dia útil a mais em maio de 2006 em relação ao mesmo mês do ano passado. Dentre as indústrias com aumento de produção, os maiores impactos no índice geral, por ordem de importância, são: veículos automotores (9,4%), alimentos (6,5%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (49,3%) e a indústria extrativa (6,7%). Das quatro atividades em queda, a que mais afetou o índice global foi material eletrônico e equipamentos de comunicações (-8,0%), na qual se destaca o recuo na produção de telefones celulares.

Já o crescimento de 3,3% no acumulado de janeiro-maio, contra igual período de 2005, teve perfil generalizado atingindo 20 setores e as quatro categorias de uso. Entre as atividades, a liderança permanece com máquinas para escritório e equipamentos de informática (59,8%), valendo ainda citar a indústria extrativa (10,0%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,0%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (10,0%). Entre os ramos em queda, outros produtos químicos (-1,7%) e madeira (-8,5%) exerceram as principais pressões negativas.

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