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 | 04/07/2006 12h06min

CPI decide ouvir delegado da PF em reunião fechada

Tardelli Boaventura afirmou que teria dificuldades em medir as palavras

Os integrantes da CPI dos Sanguessugas aprovaram a sugestão do delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Mato Grosso, Tardelli Boaventura, para que a sua reunião seja fechada. O delegado lembrou que as investigações sobre a Máfia das Ambulâncias estão em curso e correm em segredo de justiça.

Votaram contra o fechamento da reunião os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e João Correia (PMDB-AC).

– O fator positivo da CPI é a publicidade – disse Correia.

Para Arnaldo Faria de Sá, a reunião deveria ser fechada apenas antes de seu final, quando seria informado algum detalhe sigiloso. O delegado afirmou, no entanto, que teria dificuldades em falar "medindo as palavras".

Antes do fechamento da reunião, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse ser contra o sigilo das investigações, pois envolvem pessoas públicas, detentoras de mandato. Para ele, o sigilo gera uma injustiça, pois há o vazamento parcial dos nomes de deputados e senadores, enquanto outros são preservados.

No início da reunião, o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que será estabelecido um horário para cada um dos integrantes da comissão examinar a documentação enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) relacionada aos inquéritos envolvendo 15 parlamentares. Biscaia leu ofício da presidente do STF, Ellen Gracie, no qual ela informa que o exame dos documentos é restrito à CPMI e que a comissão deverá adotar "rígidas providências" para a preservação do seu sigilo.

AGÊNCIA CÂMARA
 
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