O Produto Interno Bruto (PIB) foi de 478,9 bilhões no primeiro trimestre de 2006. O valor, que corresponde à soma das riquezas no Brasil, foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o instituto, a taxa de investimentos representou 20,4% do PIB. O número é o maior desde 2001 para este período do ano. Os setores da economia que mais contribuíram para o PIB foram agropecuária, que atingiu R$ 30,7 bilhões, indústria, com R$ 168,5 bilhões, e serviços, em R$ 248,3 bilhões.

Já a taxa de poupança caiu 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2005, para 21,6% do PIB.

O consumo das famílias totalizou R$ 277,8 bilhões e o consumo do governo, R$ 84,5 bilhões. Já a balança de bens e serviços ficou superavitária em R$ 16,0 bilhões (R$ 74,8 bilhões de exportações e R$ 58,7 bilhões de importações). A variação de estoques foi de R$ 2,8 bilhões.

As reservas internacionais cresceram R$ 12,8 bilhões no primeiro trimestre de 2006, contra uma elevação de R$ 27,6 bilhões no mesmo trimestre de 2005. Os dados levam em conta os acordos com o Fundo Monetário Internacional. Excluindo as transações com o FMI, houve aumento das reservas também em R$12,8 bilhões, contra uma elevação de R$ 30,7 bilhões no primeiro trimestre de 2005.

AGÊNCIA BRASIL