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 | 14/06/2006 10h40min

Emprego industrial cresce 0,5% em abril

Regiões Norte e Centro-Oeste puxaram o resultado positivo

O emprego industrial voltou a crescer em abril, quando houve uma alta de 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Entre fevereiro e março, o índice teve queda de 0,3%. A informação foi divulgada  hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a abril de 2005, no entanto, houve recuo de 0,8%, oitavo resultado negativo consecutivo nesta comparação. No indicador acumulado no ano, a redução também foi de 0,8%. O acumulado nos últimos 12 meses manteve trajetória de queda e registrou a primeira taxa negativa (-0,1%) desde julho de 2004.

Com o aumento de 0,5% na passagem de março para abril, a tendência apontada pelo indicador de média móvel trimestral (que mostra o acumulado dos últimos três meses) mostrou variação positiva (0,2%) entre os trimestres encerrados em abril e março.

No confronto mensal, oito das 14 áreas e 10 dos 18 segmentos apresentaram taxas negativas. Rio Grande do Sul (-9,3%) e região Nordeste (-3,1%) contribuíram com as pressões mais relevantes no resultado geral. O primeiro impactado por decréscimos observados em 13 setores,  sobretudo  em  calçados  e  artigos  de  couro  (-18,4%). Já na indústria nordestina, alimentos e bebidas (-5,4%) apresentaram a principal pressão negativa, entre os 12 ramos em queda.

Por outro lado, as principais influências positivas vieram da região Norte e Centro-Oeste (9,1%) e Minas Gerais (3,0%), com destaque, nos dois locais, para o segmento de alimentos e bebidas (23,6% e 18,8%, respectivamente). Em nível nacional, os ramos que participaram com os maiores impactos negativos foram calçados e artigos de couro (-12,4%) e máquinas e equipamentos (-8,7%). Em sentido contrário, destacaram-se as influências positivas das contratações efetuadas em alimentos e bebidas (7,7%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,9%).

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústriano mês de abril registrou aumento de 0,5% em relação a março, na série livre dos efeitos sazonais, após recuo de 1,7%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas assinalou recuo de 0,4%. Os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram resultados diferentes: queda no acumulado no ano (-0,3%) e variação positiva no acumulado nos últimos 12 meses (0,1%).

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria apresentou queda de 0,7% em abril em relação ao mês anterior. Com este resultado, segundo negativo consecutivo, este indicador acumulou retração de 2,7% entre abril e fevereiro. O indicador de média móvel trimestral manteve estabilidade (-0,1%), em um patamar elevado, entre os trimestres encerrados em abril e março.

IBGE
 
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