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 | 06/06/2006 19h

PT rebate suspeitas de que teria inspirado quebra-quebra

Senadores defenderam partido e o presidente Lula de acusações

O senador Flávio Arns (PT-PR), declarou nesta terça-feira, que considerou um absurdo alguns parlamentares terem cogitado a hipótese de que a invasão da Câmara dos Deputados por membros do MLST possa ter sido incentivada pelo Executivo Federal ou pelo PT. De acordo com ele, o PT discordou dos episódios ocorridos na Câmara dos Deputados e repudiou a atitude dos manifestantes.

Arns lembrou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros sempre enfatizaram que o melhor caminho para negociar é o do diálogo, do entendimento, da conversa e da busca de soluções em conjunto para os desafios que o país apresenta. Arns opinou que a proximidade das eleições motivou senadores a sugerirem a participação do PT e do governo no episódio.

O senador Sibá Machado (PT-AC) disse que a partidarização da invasão do Salão Verde da Câmara mais prejudica do que ajuda a compreender o problema dos sem-terra. Ele sugeriu que as paixões políticas sejam deixadas de lado, já que todos os pronunciamentos feitos pelos senadores foram no sentido de repudiar os atos de vandalismos praticados por manifestantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) registrou que apesar de o PT sempre ter acompanhado as reivindicações legítimas das entidades e organizações populares, o partido não poderia concordar com atos de vandalismo. Ela lamentou que episódios como os ocorridos na Câmara contribuam apenas para a criminalização dos movimentos sociais e a desqualificação das suas reivindicações.

Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) opinou que a destruição de parte das instalações do Congresso e a agressão contra seguranças e funcionários não ajudará no atendimento das reivindicações do MLST. Apesar de solidarizar-se com a causa da reforma agrária, ele reprovou a forma de atuação dos manifestantes.

– É importante que o MLST e os outros movimentos sociais que lutam pela reforma agrária criem formas não violentas para alcançar seus objetivos. Devemos usar como exemplo os ensinamentos de Gandhi, Madre Teresa de Calcutá e Martin Luther King sempre que precisarmos confrontar a força física com a força da alma. Precisamos usar os métodos da não-violência e da democracia – afirmou Suplicy.

AGÊNCIA SENADO
 
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