O governo de Israel deu início à construção de uma polêmica cerca na Cisjordânia, visando a proteger seu território nacional da infiltração de militantes suicidas provenientes de áreas palestinas. O muro, que terá 350 quilômetros de extensão, cobrirá toda a fronteira não demarcada entre Israel e a Cisjordânia, região ocupada pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias, em 1967. 

Quando o projeto de US$ 200 milhões for concluído, a barreira será uma combinação de cercas, muros e postos de controle, e terá avançados equipamentos de vigilância eletrônica. Os primeiros 110 quilômetros da cerca devem ser completados em um ano.

O presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, disse nesta segunda-feira, 17 de junho, que a criação da cerca é um exemplo do “racismo sioinista”.

Hoje um militante palestino suicida detonou explosivos perto de uma patrulha israelense, no norte de Israel, sem causar outras vítimas, segundo a polícia. Os integrantes da patrulha blindada identificaram um suspeito perto do Kibbutz de Bahan, 14 quilômetros a leste de Hadera, e quando se aproximaram para interrogá-lo o extremista detonou os explosivos, danificando o veículo.

Nesta segunda, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Shimon Peres, anunciou ter preparado um acordo com os palestinos sobre a criação rápida de um Estado palestino de fronteiras provisórias. Em uma entrevista coletiva, Peres disse que chegou a semana passada a um acordo com representantes palestinos, entre os quais o presidente do parlamento Ahmed Qorei, também conhecido como Abu Ala. Ele acrescentou que o acordo que não foi aprovado nem rejeitado pelo governo israelense. As informações são da agência Brasil.