As forças israelenses que investiram contra o complexo do governo do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, em Ramallah, deixaram a cidade no início da manhã desta quinta-feira (horário local), 6 de junho. A operação já foi dada como encerrada. A incursão foi realizada horas após o ataque com um carro-bomba contra um ônibus em Meggido, no norte de Israel, que deixou pelo menos 18 mortos, entre eles 13 soldados israelenses, e feriu cerca de 40 pessoas.

Pouco depois da retirada da coluna – composta por cerca de 50 tanques e transportes blindados, além de seis escavadeiras –, Arafat saiu do prédio para criticar a ação israelense. O líder afirmou que o ato era uma mensagem para que toda a comunidade internacional visse o fascismo e a agressão contra a sede palestina. Acrescentou que ninguém pode derrotar o povo palestino.

Fontes palestinas afirmaram que os tiroteios resultaram na morte de um guarda-costas de Arafat, Tarek Al Jandjaji, e em outros seis feridos. Os prédios do complexo também teriam sido danificados.