Depois de brilhar na seleção feminina de basquete, Paula, a Magic Paula, agora brilha no Hall da Fama. A ex-jogadora brasileira desembarcou dos Estados Unidos, onde participou da cerimônia de premiação do Women's Basketball Hall of Fame, o Hall da Fama do Basquete Feminino, que ocorreu nos dias 28 e 29 de abril, em Knoxville, Tennessee.

– Quando nós jogávamos contra as americanas, elas sempre contavam vantagem, naquelas situações de jogo. Mas no momento da premiação, elas deram um tratamento completamente diferente. Não imaginava que seria tão respeitada como fui nos Estados Unidos –  afirmou Paula.

Antes da cerimônia de premiação, os cinco indicados ao Hall da Fama fizeram uma visita pelo Memorial do Hall, local onde a camisa 8 da seleção brasileira, que pertencia à Paula, ficará exposta no Memorial. O troféu recebido na noite da cerimônia, uma escultura em bronze de 12 quilos, teve que ser despachado separadamente, mas já chegou ao Brasil.

– O Hall da Fama do Basquete Feminino foi criado num momento em que se acreditava que as mulheres não seriam tão prestigiadas no outro Hall. Para a comunidade do basquete feminino, esse é o Hall mais importante – destaca Paula.

Somente ex-atletas que tenham deixado de jogar há pelo menos cinco anos podem participar do Hall da Fama do Basquete Feminino. Paula, que deixou as quadras no ano 2000, junta-se a Hortência, que foi eleita em 2002.

O conselho de diretores do Hall da Fama do Basquete Feminino foi também o comitê que determinou quais os novos integrantes. Segundo seu site oficial (www.wbhof.com), os critérios de escolha incluíram caráter, integridade, esportividade, recordes de performance, habilidade, reconhecimento nacional e internacional, além da contribuição ao basquete feminino.