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 | 15/05/2006 14h15min

Bolsa segue em queda e dólar se mantém em alta

Dólar comercial é cotado a R$ 2,171 para venda

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou em baixa e o dólar em alta, durante toda a manhã desta segunda. Às 13h15, o Ibovespa recuava 1,59%, a 39.572 pontos, e o dólar comercial avançava 1,21%, a R$ 2,169 para compra e R$ 2,171 para venda. Antes, os dois tiveram variações superiores: a moeda americana chegou a subir mais de 3%, atingindo R$ 2,215, o maior patamar desde 29 de março, e a Bolsa teve a mínima de 39.421 pontos, a menor pontuação desde 28 de abril.

Este é o quarto dia consecutivo em que o dólar sobe e a Bovespa cai. Desde a quarta passada, os mercados de todo o mundo operam em queda, repercutindo o aumento de 4,75% para 5% da taxa básica de juros dos Estados Unidos. Na ocasião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) foi pouco preciso ao abordar as perspectivas para a política monetária do país, condicionando seu futuro ao desempenho dos indicadores econômicos. Sem sinais concretos, o mercado continuou a temer novos aumentos, e nisso contribuiu a escalada de várias commodities – como petróleo, ouro, zinco, cobre e minério de ferro –, que representam uma ameaça para a inflação e podem ser consideradas na decisão sobre os juros.

A maior parte dos analistas acredita que a instabilidade do mercado durará pouco. Gustavo Barbeito, da corretora Prosper, afirma que está havendo "uma mudança de portifólio, e não de fundamento". Na bolsa brasileira, segundo ele, o movimento está sendo liderado por investidores estrangeiros, que, deparando-se com as incertezas do cenário externo, resolveram realizar lucro no mercado brasileiro.

Barbeito destaca o fato de que em grandes empresas, como Petrobras e Vale do Rio Doce, os papéis ordinários (os preferidos pelos estrangeiros) registrarem quedas mais pronunciadas do que os preferenciais. Às 13h30, as ações ON da Vale do Rio Doce tinham baixa de 3,60%, enquanto as PNs caíam 2,39%. Na Petrobras, as variações eram de, respectivamente, 1,87% e 1,76%.

– É um movimento claramente relacionado ao cenário externo - comentou Barbeito, rechaçando razões domésticas apontadas por outros analistas, como a possibilidade de redução do superávit primário deste ano e a instabilidade política na América Latina.

AGÊNCIA O GLOBO

 
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